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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Terráqueos

(Imagem extraida do Google)


Hoje xeretando o Facebook, encontrei o link acima e vi uns 18 minutos do filme Terráqueos.
Acredito que uma pessoa que tivesse visto pelo menos esses 18 minutos pensaria muito seriamente sobre abandono de animais, compra de animais de “raça”, carne como alimentação.
Nunca comprei um amigo de quatro patas, todos os que tive encontrei na rua e me orgulho de ter podido fazer a diferença para eles. Não sou contra quem quer ter um animal de determinada raça, desde que verifique sobre o lugar de onde vieram; embora não entenda esse amor que só vê cara e pedigree.
Ainda não consegui abandonar o vício de comer carne, mas ando tentando muito. Tenho fé que logo conseguirei, pois ultimamente não ando vendo muita diferença entre a carne do bife em meu prato com a dos meus pequenos Anjos.
Talvez intimamente esteja evoluindo como pessoa, porque a matança que leva essa carne ao meu prato anda me fazendo muito mal.
Espero que tenham curiosidade de ver esse filme, embora eu não tenha conseguido ir muito além dos 18 minutos já me serviu para repensar sobre coisas que preciso mudar urgentemente.
Beijos

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Chorei ao ler este texto...

Carta de Agradecimento de um Animal Resgatado
"Eu teria morrido naquele dia, se não tivesses sido tu. Eu teria desistido da vida, se não tivesse sido esse teu olhar carinhoso. Eu teria usado as minhas garras de medo, se não fossem essas tuas mãos suaves. E teria partido desta vida a acreditar que nenhum humano jamais se preocuparia comigo. A acreditar que não havia mais nada a não ser: ter o pelo emaranhado, ter a pele comida pelas pulgas, ter frio, medo, fome...
Eu teria deixado esta vida sem saber que ainda existe gente boa o suficiente para nos dar camas quentes e confortáveis para dormir. Sem saber como é bom ser amado por alguém. Sem saber que mereço ser amado simplesmente porque existo.
Mas tu mostraste-me e deste-me tudo isso: o teu olhar carinhoso, o teu sorriso amável, as tuas mãos suaves, o teu grande coração salvaram-me!
Tu salvaste-me do terror da rua. As memórias da minha vida antiga são apenas isso, memórias. Tu ensinaste-me o que significa ser amado.
E já te vi fazer o mesmo com outros. Assim, abandonados como um dia também fui.
Eu já te ouvi perguntares-te em tempos de crise: "Por que faço isto?"
E...
Quando já não há dinheiro? Quando já não há espaço? Já não há casa?
Mesmo assim, tu abres o teu coração ainda mais, esticas o pouco dinheiro que te sobra.
Mas digo-te: agradeço-te com todo o amor que brilha nos meus olhos, da melhor maneira que sei...
E lembro-te: em nome dos "resgates" que já fizeste (e que ainda fará)...
Que eu sou a razão, os animais antes de mim foram a razão! Como o são os que vierem depois de mim.
As nossas vidas já não existiriam...O nosso amor nunca seria partilhado, pois, nós teríamos morrido, SE NÃO TIVESSES SIDO TU!"

(Autor desconhecido)

quarta-feira, 16 de maio de 2012

São Francisco lembrou-se de mim...

Hoje amanheceu um dia frio, com sol mas muito frio... 
Fui trabalhar como sempre atrasada porque é muito difícil sair de casa no horario.
O escritório onde trabalho tem seu jardim do lado de fora ao muro, coisa de arquiteto (rss) e como sempre passei por ele e não prestei atenção as plantinhas suas moradoras.
Comecei a trabalhar e um miado desesperado se fez ouvir, de início não dei muita importância, pois hoje há feira na paralela de cima a rua em que trabalho, logo pensei que um gato havia encontrado a banca dos peixes.
O miado prosseguiu e eu fui xeretar; vinha do nosso jardim e ao procurar no meio das folhagens, encontrei um gato pequeno, negro, como os olhinhos remelados e nariz cheio de secreção. Entrei e liguei para minha mãe, afinal não estou em condições finaceiras para assumir outro bebê.
Minha Mãe com aquela sabedoria que lhe é pertinente ao ser questionada sobre resgatar ou não o pequeno me respondeu com outra pergunta: " Você vai ficar tranquila deixando ele sem socorro, vai conseguir dormir?"
Meu coração já sabia que não e depois de encontrar uma caixa de papelão fui resgatar a pequena fera o que me custou um dedo estraçalhado pelo resgate e outro já no consultório de nosso Tio de Branco.
Não tenho fotos do Daniel ( hebraico, Deus é meu Juiz), nem me lembrei de tirar dado o estado lastimável em que se encontrava, por hora sabemos que ele está desnutrido, desidratado e com rinotraqueide.
Ficou internado, mas já que Tio Chiquinho resolveu me presentear com outro pretolindo então tenho fé que logo o pequeno estará bem.
A pergunta que fica é como alguém abandona um ser indefeso, doente, no frio, com um pote de ração que ele sequer tocou dado o seu estado; meu veterinário atende em uma clinica particular e sei que vou gastar um dinheiro que não tenho, mas aqui existe a confiança em um profissional que veste seu jaleco com a imensa vontade de salvar vidas, mas em minha cidade existem lugares onde o tratamento veterinário é a preço de custo e me pergunto como puderam descartar uma vida como se fosse uma coisa que quando quebra jogamos no lixo.
Deus me perdoe mas ando muito triste com o ser humano e acho que ter dado o livre arbitrio para algumas dessas pessoas foi a pior escolha que Ele fez.
Amigos torçam e rezem pelo Daniel.
Amadoramos a todos e me desculpem pelo desabafo.