Mostrando postagens com marcador livros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador livros. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Incentivo a leitura

 
Este selinho de incentivo a leitura recebi da Maira e apesar do atraso estamos postando aqui
As regrinhas são:
1. Indicar 10 blogs para fazer o meme
2. Avisar aos indicados e deixar o selinho em seu blog para apoiar a campanha
3. Comentar no blog de quem te indicou
4. Responder à pergunta: Qual livro você indicaria para uma pessoa começar a ler?
Bom como estou atrasado com o post deixo para todos os que ainda não foram indicados.
Meu livro é uma trilogia que acabou se transformando no Ciclo da Herança.
Os três primeiros livros eu li há algum tempo, o quarto intitulado a Herança eu ganhei, mas como ando na correria no trabalho e quando começo a ler me esqueço do mundo, além de ficar muito irritada por ter que interromper a leitura para coisas triviais como dormir para acordar no outro dia e ir trabalhar o estou guardando para ler durante uma licença de 30 dias.
Sobre os três primeiros posso apenas dizer que a história é encantadora e se pensar que ela começou a ser escrita por um adolescente de 15 anos e publicado quando ele tinha apenas 17 já valeria a pena conferir.
Então meus livros são: Eragon, Eldest, Brisingr e Herança de Christopher Paolin.
 

sábado, 28 de fevereiro de 2009

O pobre de Deus


Xeretando pela net, achei esse trecho deste livro que nem sei quantas vezes li (porque gosto de reler alguns livros depois de algum tempo), no site da revista Época, para os amantes de livro como eu posso garantir que é uma leitura sensacional, o meu é igual a esse da foto ainda remanescente do Circulo do Livro.



Trecho do livro "O pobre de Deus" de Nikos Kazantzákis

Páginas 83 a 86
Tínhamos encontrado no caminho um grande chocalho de carneiro. Francisco agitava-o nas ruelas da aldeia e gritava. Os aldeões, homens e mulheres, ouvindo, corriam para ver o que trazíamos e distribuíamos de graça. Francisco subia então sobre uma pedra e começava a falar sobre o amor. "Amemos Deus e os homens, amigos e inimigos; amemos os animais e os pássaros e também a terra que pisamos". Falava sobre o amor, arrebatado, e, quando já não podia encontrar as palavras, era tomado pelo pranto. Muitos, ouvindo-o, riam; outros aborreciam-se; as crianças atiravam-lhe pedras, e algumas pessoas se aproximavam às ocultas e beijavam-Ihe a mão. Íamos depois a cada uma das portas e estendíamos a mão para pedir esmola. Davam-me um pedaço de pão seco, bebíamos água de poço da aldeia e partíamos, dirigindo-nos a uma outra aldeia. Não lembro quantos dias e semanas passaram; o tempo avançava rapidamente, rolando como uma bola.
Numa cidade pequena, de cujo nome não me lembro, um velho amigo de Francisco, que outrora o tinha acompanhado num divertimento, viu que ele se achava no meio da praça, que dançava, cantava e anunciava suas novas mercadorias.
Surpreso, ele acorreu:
– Francisco, meu velho amigo – bradou-lhe , como degeneraste desta maneira? Quem te pôs neste estado?
– Deus – respondeu Francisco, sorrindo.
– Onde estão tuas roupas de seda, a pluma vermelha de teu chapéu e teus anéis de ouro?
– Satanás tinha-me feito tais empréstimos e já Ihos devolvi.
O amigo olhava-o de cima; a capa em frangalhos, os pés nus, a cabeça descoberta; interrogava-se e não podia compreender.
– De onde vens, Francisco? – perguntou enfim, compadecido.
– Do outro mundo – respondeu Francisco.
– E aonde vais?
– Para o outro mundo.
– E por que cantas?
– Para não perder o caminho.
O amigo sacudiu a cabeça, desesperado. Devia ter bom coração esse jovem porque pegou Francisco pela mão e me fez sinal para segui-los.
– Francisco, meu velho amigo, se compreendi bem, queres salvar o mundo. Mas ouve-me a mim também: entrou o inverno. Vem à minha casa para que, dando-te eu uma roupa quente, não morras de frio; em caso contrário, como salvarás o mundo?
– Trago Deus comigo – disse Francisco –, não tenho frio.
O amigo riu:
– Trazes Deus contigo – disse –, mas não basta. Tens necessidade de uma roupa quente. Tu que te compadeces de pisar até num verme, compadece-te também do teu corpo. Ele também é um verme. Envolve-o numa veste... E não esqueças que o corpo necessita de ti para salvares o mundo. Sem ele...
– Tens razão – respondeu Francisco. – Isso deve dizer um homem instruído, pois tens muito bom senso. Sim, ainda é necessário o corpo. Vamos!
Chegamos à casa dele. O amigo era rico. Entrou num quarto e saiu segurando uma vestimenta longa de Iã grossa, um par de sandálias como as usadas pelos pastores e um cajado de pastor.
– São as vestimentas de meu pastor – disse ele –, veste-as,
Francisco olhou a roupa de lã e mediu-a em seu corpo; ela chegava até os pés. Ele punha o capuz, tirava-o e ria como criança.
– Gosto da roupa – disse enfim –, porque sua cor é idêntica à cor da terra, no outono, quando a cavam e, assim, faz lembrar a terra. Rufino, dá, pelo amor de Cristo, uma vestimenta semelhante também ao meu irmão Leão.
O amigo ficou contente.
– Seria divertido – disse ele – que eu permanecesse na memória dos homens por ter-te dado esta vestimenta, da qual fizeste um hábito de frade! Tens intenção, também tu, de fundar, como são Benedito, alguma ordem de monges?
– Eu? Ou Deus? É a Ele que deves perguntar. A Ele eu também pergunto.


http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT384925-1655,00.html

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Amor em Minúscula


"Entendi de repente que nosso futuro depende de atos tão mínimos como o de alimentar um gato... Mas qual era o sentido daquilo tudo? Significava que devia procurar Gabriela? Devia retomar minha vida a partir do ponto de onde a deixara trinta anos atrás? Aonde levavam os elos desta cadeia?Amor em minúscula, pensei, esse é o segredo. Pareceu-me que estas palavras não vinham de mim, mas do raio de sol que atravessava o vidro do táxi, iluminando uma galáxia de partículas de pó."

Este livro é de uma ternura sem fim, embora muitas vezes se torne um tanto cansativo pela riqueza de detalhes descritivos.
Gostei, achei interessante a história, muito bem construída e para os amantes de gatos tem um sabor de já vi isso acontecer em algumas cenas relatadas.
Vale a pena ler: Amor em Minúscula – Francesc Miralles

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Marley e eu


Para os amantes de um bom livro e que ainda estam de férias e não tiveram a oportunidade de curtir essa história, fica minha dica de leitura.
Li esse livro há uns 6 meses.
Achei-o encantador e envolvente. Tem um pouco de tudo e se consegue rir em boa parte do livro.
Porém cabe aqui a dica de deixar uma caixa de lenços por perto, porque é impossível não se emocionar com a história desse Anjocão.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Sobre livros

Estou em débito com a Claudia , lá do Beco dos Felinos...
Mas vou conseguir a capa do livro que falei depois post aqui.
Por ora deixo o nome do autor: Cleveland Amory - O gato que veio para o Natal.
Como disse o meu é antigo do extinto circulo do livro.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Dewey - Um gato entre livros


Ontem finalmente terminei de ler o livro Dewey; levei uma semana para fazê-lo.
Fim de ano é complicado dado ao enorme volume de trabalho a ser finalizado.
Gostei do livro, pois sou como disse em meu perfil, uma voraz devoradora de livros (rs).
O começo é um tanto maçante com uma descrição minuciosa do ambiente onde se passa a vida de Dewey. Não vou entrar em detalhes, mas gostei da obra e acho que para os amantes de gatos tem um encanto a mais.